Produção do site: Natália Ingraci
Apresentação

A obra de arquitetura tem uma própria materialidade e uma formalidade, mas ao mesmo tempo é um objeto cifrado, substancialmente hermético. Texto e desenhos são as suas grandes escrituras intelectuais. Mas são os desenhos que modificam a obra. Desenhos que podem ser aqueles que precedem a obra, aqueles do projeto, mas podem ser também aqueles que o seguem e que o comentam, e podem ser os desenhos do autor mas também os desenhos no tempo longínquos.

Em nossas pesquisas nos debruçamos sobre o desenho. Os desenhos são como rastros que servem para romper aquele hermetismo. Na obra em si há uma consistência e um próprio e absoluto encerramento: os desenhos servem a decompor aquela consistência transformando-a em fragmentos. É como se o desenho abrisse no objeto feixes e espirais de luz.

Se na arquitetura cada lado expressivo, cada aspecto de sua figura é ligado coordenadamente ao outro, nos parece licito para a análise crítica de uma obra, assumir um desses aspectos, um desses fragmentos, por vezes abstraindo os outros, como índice da própria obra e conseqüentemente sobre esse conduzir reflexões válidas para a inteira realidade arquitetônica.

Os trabalhos desenvolvidos pelo Grupo partem dessas premissas para enfocar determinados arquitetos ou períodos, procurando nos mecanismos de maturação de suas proposições, o desenvolvimento de determinadas concepções de espaço, "retirando" e re-interpretando seu processo de ideação.

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