2015

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva

Sob o título Incerteza viva [Live Uncertainty], a 32a Bienal de São Paulo busca refletir sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição acontece de 10 de setembro a 11 de dezembro de 2016 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, reunindo aproximadamente 90 artistas e coletivos, 54 deles agora anunciados.

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva 
10 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga

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VII Seminário Internacional de Políticas Culturais

Chamada de Trabalhos – VII Seminário Internacional de Políticas Culturais

O setor de Pesquisa de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa comunica que, entre os dias 11 de janeiro e 15 de fevereiro de 2016, receberá propostas para apresentação de trabalhos no VII Seminário Internacional de Políticas Culturais*. Serão aceitos somente trabalhos que tenham como foco a área de políticas culturais. O objetivo é a apresentação e discussão de estudos que promovam a reflexão e o debate entre estudantes, pesquisadores, professores e demais profissionais que atuem ou tenham interesse na área de políticas culturais. (LEIA MAIS)

Homo Faber – Digital Fabrication in Latin America

A Exposição HOMO FABER – realizada em São Paulo como parte do XVI Congresso CAAD Futures – inicia sua itinerância pela América do Sul no Centro Cultural da USP São Carlos, vinculada ao Colóquio “Fabricação” promovido pelo IEA-USP Polo São Carlos.

A Exposição realiza de forma inédita um mapeamento da fabricação digital dirigida ao campo da arquitetura no contexto da América Latina. Como uma amostra do recente e já efervescente cenário da fabricação digital na região, a exposição apresenta um panorama do que 25 laboratórios de universidades, grupos de pesquisa, estúdios de arquitetura e ações independentes vêm investigando e produzindo na área.

Articulados sob a compreensão de que fabricar é informar a matéria, os trabalhos expostos sinalizam amplitude de interesses e meios, assim como abertura à experimentação nos processos e resultados.

Curadores
David M. Sperling (Instituto de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de São Paulo)
Pablo C. Herrera (Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas)

Apoio Itinerância São Carlos
Instituto de Estudos Avançados – Polo São Carlos
Grupo Coordenador de Cultura e Extensão da USP São Carlos
Centro Cultural USP São Carlos
Universidade de São Paulo
Instituto de Arquitetura e Urbanismo
Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas

Site do evento AQUI

3º SEMINÁRIO INTERNACIONAL “REPRESENTAR – 2015”

– Os seminários internacionais REPRESENTAR mantém, desde sua origem, um caráter multi-institucional, aspecto que tem funcionado como revigorante gerador de propostas e de experiências compartilhadas. O I Seminário contou com a participação das universidades São Judas Tadeu (de São Paulo) e Autónoma Metropolitana (da Cidade do México); o II Seminário, com a iniciativa inédita de cinco instituições de ensino superior (quatro brasileiras: USP, USJT, UPM, SENAC; e uma da República Argentina: FADU-UNL) que somaram esforços e iniciativas, capital humano e pedagógico, recursos físicos e de pesquisa, para dar continuidade à proposta de criação e consolidação de um amplo campo internacional de estudos sobre um importante tema, que é inerente e imprescindível à compreensão e à concepção da arquitetura, do urbanismo e do design: as representações.

O III Seminário Internacional “Representar” propõe agora uma nova modalidade de integração web apoiada nessa prática instituída de colaboração entre centros de pesquisa em vários países. A edição 2015 envolverá o desenvolvimento de diferentes atividades previstas simultaneamente em várias universidades internacionais. Durante o mês de novembro as instituições parceiras, de Brasil, Chile, México e Portugal, promoverão, de forma concomitante, atividades de reflexão e debate sobre as representações na Arquitetura, no Urbanismo e no Design. Seguindo a experiência acumulado nos seminários anteriores serão desenvolvidos primeiramente os workshops e na sequência uma mesa-redonda de discussão geral sobre as experiências e resultados dos mesmos. Pretende-se que a mesa seja configurada como vídeo conferencias de forma a permitir a troca das diferentes abordagens e dos questionamentos levantados em cada discussão por todos os participantes nas diferentes sedes do evento. Assim, as atividades em cada uma das sedes serão gravadas e difundidas via web, para compartilhamento posterior, transmitidas em tempo real. Ao reunir diferentes pensadores, críticos, historiadores, teóricos e profissionais, de vários países e instituições, com visões e posturas variadas e abrangentes sobre o tema, espera-se que não só se intensifiquem as discussões, como também se assegure a diversidade das tendências e das óticas que se debruçam sobre os temas entrelaçados das representações, envolvendo o projeto, produção e a pesquisa.

Como parte da programação do evento, haverá, no IAU-USP, nos dias 05 e 06 de novembro de 2015 (9h00 – 17h00), o workshop “Oferendas” – Jogo-performance, tendo como responsáveis os professores David M. Sperling, Fábio L. S. Santos, Joubert Lancha, Luciano B. Costa, Paulo Castral, Ruy Sardinha Lopes e Simone Tanoue Vizioli.

informações gerais e sobre inscrições/vagas disponíveis para o workshop “Oferendas”:
– http://representar2015.blogspot.com.br/p/blog-page_26.html

informações gerais sobre o III Seminário Internacional “REPRESENTAR – 2015”:
– http://representar2015.blogspot.com.br/

Projeto Correspondência

Encontro com os artistas Manuela Costa Lima e Vicente Martos

10/12, às 14hs, sala de vídeo 2, IAU-USP
 
O projeto correspondência se encontra em algum lugar entre caminhadas virtuais pelo google street view e a experiência real do mundo.
A possibilidade de caminhar por ruas do mundo todo através da tela do computador sempre inquietou a artista Manuela Costa Lima, mas restava dessa experiência uma grande lacuna: o contato humano. Assim surgiu o projeto de enviar correspondências postais a pessoas fotografadas no google street view. Quinhentas cartas foram enviadas para cidades do mundo todo. Houve algumas respostas, muitos envelopes voltaram.
Todo esse material foi organizado em forma de livro, e por meio dele se pretende partilhar esse processo e sua experiência tátil.
Organização: 
Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas
IAU-USP

Vivo na cidade: a experiência urbana na cultura punk

Defesa de Mestrado de Débora Gomes dos Santos


Data: 12.05.2015.

Banca:
Ruy Sardinha Lopes (Presidente)
Jorge Bassani
Fabio Lopes de Souza Santos

Resumo:
O advento do punk assinalou um ponto de inflexão dentro do universo cultural pop. A música punk, elemento centralizador da identidade do movimento, emergiu com a proposta de romper com as tradicionais premissas de aptidão e técnica cada vez mais presentes na música de meados da década de 1970. O retorno a um desenho musical simples e visceral somado à valorização de uma realidade cotidiana ordinária trouxe para o centro da composição tanto sonoridades características das grandes cidades quanto narrativas relativas à vida no âmbito da metrópole, fazendo da música punk um potente veículo de absorção e transmissão de experiências urbanas. Assim, este trabalho explora a música como elemento catalisador de formas de apropriação e ação na dimensão da cidade e a música punk enquanto lente para a análise do fenômeno urbano, em particular pela observação de quais olhares o punk brasileiro lança sobre o espaço urbano no contexto periférico da cidade de São Paulo. Na produção das bandas punks que emergiram na cidade no início da década de 1980, período fundamentalmente marcado por um truncado processo de redemocratização, observa-se uma acentuação das questões colocadas pelo punk no plano internacional. No contexto brasileiro a linguagem agressiva do punk foi superlativada pela ânsia da juventude carente em expressar a própria experiência de crise em meio à particular complexidade da metrópole paulistana. A contundência e a densidade da música punk evidenciam, portanto, as tensões e relações tacitamente presentes no espaço da cidade a partir da percepção sensível daqueles que vivenciam seus espaços, de forma a permitir uma investigação mais complexa do fenômeno urbano.

Palavras-chave: Cultura Urbana; Espaço Urbano; Música; Punk

ANTOS, Débora Gomes dos. Vivo na cidade: a experiência urbana na cultura punk. 2015. Dissertação (Mestrado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) – Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2015.

Link da Dissertação: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-31072015-102109/pt-br.php