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A ação humana é regulada e regida pela hierarquia ontológica do núcleo, do qual os sentidos emergem. O núcleo pode ser legal ou não, explícito ou não, porém poderoso o suficiente para governar a extensão geográfica e tentar produzir estabilidade; não é nem um (hierarquia da identidade, da integridade), nem essencial (origem), mas múltiplo (no sentido dado por Deleuze), disseminado nas práticas sociais – de acordo com o conceito de Derrida de perda de estruturalidade da estrutura. Esta noção de território é relativa, incerta, heterodoxa, compatível com metáforas usadas para explicar cidades, sociedades e os meios da atualidade. Na cidade, este conceito é visível onde quer que os limites e fronteiras (urbs) sejam reconhecíveis, em malhas urbanas integradas ou marginais (civitas), e ainda em sistemas, narrativas e representações simbólicas fundamentadas na necessidade de expressão daquele núcleo: valor da vida cívica/pública, o legal, o permitido, o proibido (polis). A territorialidade urbana oscila entre duas noções, os territórios de jure e os territórios de facto. O território sempre envolve ambos os conceitos, ou seja, uma questão política em um espaço e tempo concretos, mais estratégicos ou mais táticos. Em ambos os casos, é igualmente uma arena de luta, onde processos, atores, discursos e expressões são diferentes. É sob este quadro teórico,  que questões relacionadas à equidade urbana são abordadas. Portanto, explorando dinâmicas socioculturais de determinados “territórios precários” de São Paulo, esta apresentação – através de entrevistas com líderes e residentes da comunidade de Paraisópolis, assim como com representações icônicas que exploram dinâmicas e tensões de territórios particulares – visa retratar ações comunitárias de conhecimento ambiental que mitiguem desigualdades e vulnerabilidades inerentes aos processos de constituição de territórios populares.

Human action is regulated and ruled by the ontological hierarchy of the core, from which sense emerges. The core may be legal or not, explicit or not, but powerful enough to rule the geographical extension and try to produce stability; it is neither one (hierarchy of the identity, of the integrity), nor essential (origin), but multiple (Deleuze´s sense), scattered in social practices – according to Derrida´s concept of loss of structurality of the structure. This notion of territory is relative, uncertain, heterodox, compatible with metaphors used to explain nowadays cities, societies, milieu. In the city, this concept is visible wherever limits and borders (urbs) are recognizable, in integrated or marginal urban fabrics (civitas), and also in symbolic systems, narratives, representations grounded in the need for expressing that core: value of the civic/public life, the legal, the allowed, the forbidden (polis). Urban territoriality oscillates between two notions, namely de jure territory and de fact territory. Territory always involves both concepts, i.e., a political issue in a concrete space and time, more strategic or more tactic. In both cases, it is likewise an arena of struggle, where processes, actors, discourses, and expressions are different. It is under this theoretical framework that questions related to urban equity are addressed. Therefore, exploring socio-cultural dynamics of particular São Paulo’s ‘precarious territories’, this presentation – through interviews with Paraisópolis’ community leaders and residents, as well as iconic representations that explore dynamics and tensions of particular territories – aims to portray community actions of environmental knowledge that mitigate inequalities and vulnerabilities inherent to processes of constitution of popular territories

O PROJETO

finalidade
do projeto

Diante de um contexto de processos contemporâneos de produção da cidade, em que rupturas constantes de transformação expõem novas relações entre o lugar social, o físico, político, o simbólico, o cultural e o próprio, atreladas ao seu processo de conformação, refletindo sobre a contemporânea e promoção de ações de extensão junto às comunidades compreensíveis que condicionam, modificam e reestruturam a produção, o uso e a apropriação do espaço urbano.

proposta, estímulo e inspiração

Abordando questões da cidade contemporânea brasileira, com foco em territórios do Precário, o projeto – desdobramento do Programa Aprender na Comunidade – visa aproximar-se a uma universidade de participação da sociedade diferente e conta com a comunidade de agentes, entre docentes, estudantes e membros da comunidade de Paraisópolis.

Processos de transformação, contexto ao tempo, também por meio de oficinas, consideram que a resultado de processo de referência de projeto contemporâneo, processos de transformação, ao mesmo tempo, consideram que o processo é de referência de projeto contemporâneo de produção, e que no Brasil conflitos e projetos de cidade conformação de território, via de regra singulares, também são condicionados por processos hegemônicos que levam à precariedade de áreas específicas e à redução de seu valor público.

Cidade, habitação e desigualdades

Projetos e olhares para a cidade que fazem e buscando compreender conflitos, seus aspectos e aspectos da cidade em que fazemos e buscando compreender conflitos, seus aspectos e aspectos da cidade Sob essa perspectiva, se faz junto à comunidade de Paraisópolis, tendo como objetivo, em ambiente transdisciplinar, o estabelecimento de relações teóricas-empíricas com práticas urbanas no cotidiano .

Esta proposta de construção de espaços de debates que pode auxiliar a construir outras perspectivas de atuação sobre territórios urbanos. Investigando as certezas e as categorias empregadas para a formação de ações analíticas, exigindo a realização de ações urbanas de co-criação e co-participação em colaboração com a comunidade: processos urbanos-ambientais, de processos e capacitação que temos como norte o propósito de mitigar vulnerabilidades territoriais que não representam nenhum âmbito da inequidade urbana.

 

Paraisópolis

Equidade urbana em territórios do precário: ações socioespaciais participativas em Paraisópolis

Abordando questões da cidade contemporânea brasileira, com foco em projetos do pré-cário, o projeto visa aproximar a universidade da sociedade e contatar com a participação de agentes, entre docentes, estudantes, líderes comunitários e membros da comunidade de Paraisópolis. Esta aproximação se dá através de oficinas colaborativas – a proposição de um projeto de ciência cidadã, “Participando da Ciência: insetos, e saúde” (1); o reconhecimento das identidades do território, “Contra cartografias e Cartografias Sócio Críticas” (2); e propostas urbanas relativas à implementação de “Diretrizes Ambientais e Áreas Lúdicas de Recreação Infantil” (3). 

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