A equipe do projeto foi convidada a participar da exposição “COMMUNITY will not be DESIGNED”, com curadoria de Alban Mannisi e sediada na cidade de Seul, Coreia do Sul. O grupo apresentará um painel de 3m x 1,5m contendo recursos visuais e textuais, como fotografias, vídeos, relatos e dados sobre Paraisópolis, suas iniciativas sociais internas e algumas das dificuldades enfrentadas durante os períodos mais críticos da pandemia da covid-19.
O curso trata da estrutura e distribuição de espaços na cidade e sua relação com questões ambientais e biológicas. Muitas dessas relações entre forma urbana, biologia, saúde e saneamento são particularmente relevantes em territórios do precário, foco central do curso. Nesta iniciativa de difusão mostraremos as relações entre os temas citados, e discutiremos em paralelo as relações universidade-sociedade e ciência-sociedade.
A oficina Cartografia Social e Mapeamento Ambiental ocorreu no dia 13/08 e foi um espaço para refletir coletivamente sobre aspectos sociais e identitários do território, estimulando a apropriação e o imaginário pelas crianças. Promoveu-se a identificação, pelas crianças, de espaços de brincar, espaços com acúmulo de lixo, espaços que as agradavam e que as desagradavam. O tema foi, principalmente o do acúmulo de lixo e da água.
Dessa forma, esta segunda oficina propiciou um espaço para refletir coletivamente sobre a relação das crianças com Paraisópolis, com foco na percepção de questões ambientais e uso dos espaços. Este trabalho se deu em conjunto a colaboradores da Casa da Amizade, do Instituto Pró-Saber, de líderes comunitários e agentes ambientais. Foram realizados percursos com registros fotográficos orientados pelos jovens, que foram previamente instigados a olhar e pensar a respeito do que viam no espaço: água, lixo, possíveis espaços para brincadeiras, entre outros. No retorno à sede da Casa da Amizade, um mapa coletivo, formado por quatro folhas A0, foi preenchido pelos jovens sob mediação dos membros do projeto, colocando o trajeto percorrido e as percepções do trajeto, de Paraisópolis e de seu entorno.
A oficina Participando da ciência: insetos, cidades e Paraisópolis ocorreu no dia 30/04/2021, servindo como um espaço para refletir coletivamente sobre o conhecimento científico e a participação pública em ciência. O tema foi a relação entre pernilongos, ambiente e saúde pública.
Buscou-se criar um espaço de participação conjunta para refletir coletivamente sobre a relação do público geral com a ciência, com foco nas perguntas: 1) “O que se entende por ciência?”; 2) “É possível para membros de uma comunidade participar em temas de ciência?” e 3) “O que precisa saber para participar?”. A oficina apresentou os conceitos chaves que definem as diversas categorias de Ciência Cidadã e colheu opiniões dos moradores e atores de comunidades, como Paraisópolis e Vietnã, sobre projetos desta natureza, temáticas de interesse e público alvo de interesse.