Arte Contemporânea

Itinerância #19Festival

Conversa com Clara Ianni e David Sperling | Itinerância #19Festival

No dia 10 de agosto (quarta), às 20h, no programa público da exposição “Itinerância 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Obras Premiadas”, a artista Clara Ianni, uma das premiadas do #19Festival, encontra o arquiteto e pesquisador David Sperling para uma conversa sobre os trabalhos apresentados na mostra.

No evento, o arquiteto e a artista abordam temas relativos ao vídeo “Forma Livre” e à série de desenhos “Linha”, trabalhos focados nas discrepâncias entre discurso e prática, projeto e realidade, monumento e ruína. A série “Linhas” investiga as linhas no contexto da cartografia, abordando-as como evento político. Em “Forma Livre”, a artista usa áudios de entrevistas em que Oscar Niemeyer e Lucio Costa são interpelados sobre o massacre de operários revoltados com as condições desumanas de trabalho na construção de Brasília no ano de 1959.

SOBRE OS PARTICIPANTES
Clara Ianni é artista visual. Usa vídeo, instalação e objeto, entre outras linguagens, para investigar as relações entre arte, política e ideologia. Participou da 31ª Bienal de São Paulo (2014), do 33º Panorama da Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013), e da 12ª Bienal de Istambul, Turquia (2011), entre outras. Foi assistente de curadoria da 7ª Bienal de Berlim, Alemanha (2012) e do Musée du Louvre, Paris (2008, 2009). Vive e trabalha em São Paulo.

David Sperling é arquiteto, professor-doutor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP e pesquisador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas – NEC/USP).

Itinerância 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil | Obras Premiadas
Sesc São Carlos
Av. Com. Alfredo Maffei, 700, São Carlos/SP
Visitação: de 13 de julho a 18 de setembro de 2016 | Terça a sexta, das 13h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 18h30.
Entrada gratuita, classificação livre

Fonte: Video Brasil | Clara Ianni

Arte, Cultura e Cidade

Lançamento e debate do livro: “ARTE, CULTURA E CIDADE – Aspectos político-estéticos contemporâneos”
(Vera Pallamin, 2015)

O livro reúne textos que tratam de relações contemporâneas entre cidade, cultura e arte, organizando-se em torno de três núcleos interligados: o primeiro diz respeito à relação entre o estético e o político; o segundo, à relação entre cidade, arquitetura, espaço público e cultura urbana; e o terceiro, à arte urbana.

O evento será realizado na próxima quarta-feira (27/04) às 18h,
 no Auditório Paulo de Camargo e Almeida (IAU).

Mesa de Debate:
Vera Pallamin
Cibele Rizek
Ruy Sardinha

II Colóquio Cidades

O II Colóquio Cidades: experimentações sociais e criatividade politica parte de três premissas: i) o espaço urbano é socialmente produzido por forças contraditórias e desiguais; ii) a centralidade característica da forma urbana é um fator de convergência de infraestruturas, capitais, agentes, conhecimentos e redes de produção de culturas; iii) processos sociais gerais, muitas vezes abstratos, ganham feições concretas no espaço urbano. Tais premissas respaldam nosso diagnóstico, para o qual as cidades têm sido, nos últimos anos, vetor na reprodução das condições de dominação, exploração e segregação, mas também lugar por excelência de experimentações sociais, de esforços inventivos e, ainda, de uma imaginação aberta a novas formas de participação e sociabilidade. O objetivo do Colóquio é construir, por meio de abordagens interdisciplinares, uma crítica radical provida de disposição para o vislumbre de possiblidades, imbuída de criatividade e de perspectivas para uma cidade socializada.

17/05 – terça feira
9h15- Abertura

9h30-11h30 – Mesa – Empoderamento, cidadania ativa e subjetividade política
Peter P. Pelbart ( PUC SP)
Pablo Ortellado (USP)
Mediação: Fabiano Vianna ( USP)

11h30- 13h30 – Mesa – Henri Lefebvre e o fenômeno urbano: crítica radical e as aberturas ao possível
Ana Fani A. Carlos (USP)
Fraya Frehse (USP)
Mediação: Luiz Recamán (USP)

13h30 -15h00 – intervalo

15h00- 17h00 – Mesa – Ampliações no espaço público: luta por reconhecimento, redistribuição e desejo de participação
Rúrion de Melo (USP)
Inara Marin ( Cebrap)
Mediação: Jéssica Omena (USP)

17h00- 17h30 – café

17h30- 19h30 – Mesa – Participação e disputa pelo espaço urbano
Luciana Tatagiba ( Unicamp)
Raquel Rolnik (USP)
Mediação: Stella Paterniani (UNB)

18/05- quarta feira 

10h00-12h00 – Mesa – A potência de uma cultura urbana em espaços híbridos
Isabella Rjeille ( Bienal SP)
Paolo Colosso( USP)
Mediação: Laura Sobral (USP)

12h00-14h00 – intervalo

14h00-16h00 – Mesa – Tecnopolítica: usos recentes e possibilidades das redes sociotécnicas no espaço urbano
Javier Toret ( Universidade Aberta de Catalunha)
Sérgio Amadeu da Silveira (UFABC)
Mediação: André Pasti ( USP)

16h00-16h30 – café

16h30- 18h30 – Mesa – Micro-utopias e intervenções artísticas: outros espaços e temporalidades
Amilcar Packer
Alex Flynn (Durham University)
Fabio Tremonte (Escola da Floresta)
Mediação: Rose Satiko (USP)

19/05- quinta-feira

10h00-12h00 – Mesa – Artes, tecnologias digitais e esgarçamento do imaginário urbano
Paula Braga ( UFABC)
David M. Sperling (USP)
Mediação: Ruy Luduvice ( USP)

12h00-14h00 – intervalo

12h00-14h00 – Mesa – Pesquisa, estética, etnografia: modos de produzir conhecimento
Pedro Cesarino (USP)
Ícaro Lira (Ocupação Hotel Cambridge )
Mediação: Pedro Costa (USP)

16h00-16h30 – café

16h30-18h30 – Mesa – Reconfigurações na Partilha do Sensível
Vera Pallamin (USP)
Dora Longo Bahia (USP)
Mediação: Ricardo Fabbrini (USP)

INSCRIÇÕES GRATUITAS NO LOCAL ( 30 mintuos antes )
Organização: Grupo de Estética Contemporânea, Alex Flynn e Jéssica Omena Valmorbida.

A rua de minha infância

A exposição A rua de minha infância apresenta diferentes maneiras de pensar a fotografia como modo de reencontrar ou inventar os universos subjetivos da infância. Em cartaz no Chalé Cristiano Osório no Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas a partir de 27 de fevereiro, às 20h.

A mostra reúne imagens de alunos do curso A fotografia e os sentidos do ver, promovido regularmente no centro cultural e ministrado por Luciano Costa.

Fonte:ims

Itinerância Videobrasil 2014-2015

Conversa com o Público, Sesc São Carlos, 2014

Diego Matos – curador-assistente do 18º Festival – e David Sperling – professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – conversam com o público durante a abertura da Itinerância do 18o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, no Sesc São Carlos. Cada um sob sua perspectiva, faz considerações sobre  a função da arte como catalizadora de novas visões sobre o indivíduo e sobre a ressignificação do espaço urbano. Sperling aponta para a necessidade de se “fazer ver o que não é visto — fazer  com que, de áreas consideradas ‘vazias’ pelo sistema, surjam narrativas que preencham esses contextos, mudando a maneira como enxergamos estes lugares”. Matos, por sua vez, ressalta o posicionamento do evento no cenário internacional das artes, que opera através de “olhares distintos sobre uma realidade distinta, que é a realidade deste Sul geopolítico — nosso foco curatorial — absorvendo discursos que estão fora do eixo tradicional da história da arte”. Presente no evento, a fundadora da Associação Cultural Videobrasil e curadora geral do Festival, Solange Farkas, reitera essa característica, ao dizer que “esse olhar em direção a nós mesmos e ao nosso lugar, é o lugar do Videobrasil no contexto das artes”.

David Sperling (São Paulo, Brasil) é arquiteto, professor-doutor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Campus São Carlos e pesquisador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas.

Diego Matos (Fortaleza, Brasil, 1979) é arquiteto e curador, é mestre e doutor pela FAU-USP. Foi curador-assistente do 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil. Coordena o Núcleo de Acervo e Pesquisa da Associacão Cultural Videobrasil

Fonte:Associação Cultural Vídeo Brasil

Veja aqui também Urgências cartográficas

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva

Sob o título Incerteza viva [Live Uncertainty], a 32a Bienal de São Paulo busca refletir sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição acontece de 10 de setembro a 11 de dezembro de 2016 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, reunindo aproximadamente 90 artistas e coletivos, 54 deles agora anunciados.

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva 
10 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga

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