JORNADA CIENTÍFICA DO LEAUC

A Jornada Científica é parte dos eventos acadêmicos promovidos pelo Laboratório de Estudos do Ambiente Urbano Contemporâneo (LEAUC) no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU/USP). Em 2022, o evento chega à sua 6ª edição como um espaço de formação e debate, mantendo os objetivos de interação e diálogo entre pesquisadores e professores, internos e externos ao instituto.

Edições concluídas do Jornada Científica

1ª edição (2017)
2ª edição (2018)
3ª edição (2019)
4ª edição (2020)
5ª edição (2021)
6ª edição (2022)

As edições anteriores discorreram sobre as relações urbanas, a produção do espaço contemporâneo, seus métodos representacionais e narrativas, cidade e equidade. Nesta 6ª edição, o tema explorado foi “Crises e complexidades no espaço urbano: um olhar à margem”. A partir das discussões sobre o espaço urbano contemporâneo, vê-se a margem, enquanto interlocução com outros campos do conhecimento, como potencial para a elaboração e experimentação de práticas e métodos teórico-críticos. Esse extremo também é compreendido de forma simbólica, como facilitador de novos olhares e epistemes ao considerarmos as atuais dinâmicas urbanas.

O evento ocorreu de forma híbrida entre os dias 19 e 21 de outubro. Sua abertura contou com a palestra “Pospandemia y ciudad: ¿nuevos objetos de estudio?”, ministrada pelo professor Prof. Julio Arroyo (FADU-UNL), sucedida de um debate com o Prof. Glauco Bienenstein (UFF). Houve transmissão pelo canal do IAU no YouTube: https://youtu.be/PKGFC0FEqoI.

Nos dias 20 e 21 de outubro, os trabalhos elaborados dentro do tema norteador do evento foram apresentados. As mesas, compostas por pesquisadores de pós-graduação e professores debatedores internos e externos ao IAU/USP, não foram transmitidas no YouTube, mas puderam ser assistidas a partir de inscrição prévia em formulário divulgado nas redes sociais do LEAUC.

Em breve, traremos informações sobre a edição 2023.
Fique de olho e participe!

PROJETOS DE EXTENSÃO

VIGENTES

(2021 – atual)
Abordando questões da cidade contemporânea brasileira, com foco em territórios do precário, o projeto – EQUIDADE URBANA EM TERRITÓRIOS DO PRECÁRIO: AÇÕES SOCIOESPACIAIS PARTICIPATIVAS EM PARAISÓPOLIS – desdobramento do Programa Aprender com a Comunidade visa aproximar a universidade da sociedade e conta com a participação de diferentes agentes, entre docentes, estudantes, líderes comunitários e membros da comunidade de Paraisópolis. Esta proposta visa a construção de espaços de debates que possam auxiliar a construir outras perspectivas de atuação sobre territórios urbanos. Buscando interrogar certezas e categorias empregadas para interrogar a cidade, propõe ações que, demandando a revisão de instrumentos analíticos tradicionais, buscam desenvolver processos de co-criação e co-participação em colaboração com a comunidade, um ambiente de aprendizado recíproco – ações urbano-ambientais, de formação e capacitação, que tenham como norte o propósito de mitigar vulnerabilidades sócio territoriais que surgem no âmbito da inequidade urbana, visando o desenvolvimento de propostas que resultem em melhorias para a comunidade em relação a aspectos ambientais e de saúde pública, de identificação e requalificação de áreas públicas de sociabilização e de processos e procedimentos de reconhecimento e visibilidade de sua população. 
Coordenador: Manoel Rodrigues Alves. Integrantes do Leauc que fazem parte do projeto: Paula Braga, Camila Camargo, Marcel Fantin e Camila Guimarães.

(2021 – atual)
Proposta que busca introduzir estudantes de graduação em problemáticas da cidade contemporânea, territórios do precário, junto a comunidades, articulando diferentes áreas de conhecimento, dela participando as seguintes unidades da USP, IAU, EACH, EESC, FE, IB e IEE. A transdisciplinaridade não decorre da temática e do contexto trabalhado, mas sim do envolvimento direto de estudantes e professores destas unidades em atividades de cunho crítico e propositivo desenhadas a partir de uma realidade concreta, o território de Paraisópolis. Propõe-se o desenvolvimento de novas ações de cunho propositivo por meio da reflexão crítica do conhecimento de distintos campos de saberes da universidade, a proposta se vale do grau de organização social existente em Paraisópolis para a formulação colaborativa de um conjunto de ações urbano-ambientais, educacionais e de saúde pública e sanitárias. Ações essas que, envolvendo estudantes, professores e moradores/lideranças comunitárias, estabelecem atividades transdisciplinares de duplo papel: contribuir na profissionalização de alunos de graduação a partir de uma atuação mais orgânica junto a sociedade; e desdobramentos práticos no território relacionados a minoração de vulnerabilidades sociais de distintas ordens p.e., na elaboração conjunta de cartografias sociais críticas.
Coordenador: Manoel Rodrigues Alves. Integrantes do Leauc que fazem parte do projeto: Camila Moreno de Camargo, Marcel Fantin e Camila Guimarães.

(2021 – atual)
Esta proposta envolve a realização de oficinas integradas e que tragam benefícios permanentes para comunidades vulneráveis e está voltada para as comunidades vizinhas ao Campus 2 da USP São Carlos: Santa Angelina, Santa Felícia, Parque Sissi e Residencial Monsenhor Tortorelli. O território de abrangência desses bairros integra o escopo de atuação do Polo de Ações Sociais da USP Campus São Carlos (PAS). O projeto tem como objetivo principal a inclusão social de jovens das comunidades vulneráveis que por meio da formação em Pré-iniciação científica, para o desenvolvimento de pesquisas que tratam da resolução de problemas locais com foco nos ODS e desenvolvimento de projetos para submissão nos editais PIBIC-EM (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio CNPq), resultando em uma continuidade do projeto proposto. 
Coordenador: Marcel Fantin.

(2020 – atual)
Ciclo de debates sobre temas referentes a produção da cidade contemporânea.
Cordenador: Manoel Rodrigues Alves. Integrantes do Leauc que fazem parte do projeto: Carlos Tapia e Julio Arroyo.

(2020 – atual)
Com o intuito de criar laços e também abordar a discussão cada vez mais necessária da educação ambiental, surgiu o núcleo Projeto Escola do Grupo de Estudos e Intervenções Sócio Ambientais (GEISA). Foi firmada assim uma parceria com a Escola Estadual Bento da Silva César que se situa no bairro Santa Felícia. Através desta parceria, os alunos de graduação integrantes do GEISA propõem uma abordagem interdisciplinar sobre educação ambiental com os alunos do ensino fundamental, promovendo ampla participação dos alunos, professores e orientadores.
Coordenador: Marcel Fantin.

(2016 – atual)
Ciclo semestral de cinema organizado pelo LEAUC, já com 7 edições, que apresenta filmes que discutam aspectos da produção da cidade contemporânea em sessões que contam sempre com a participação de debatedores convidados. Os filmes trabalham as temáticas de ‘Apropriações do Espaço Público’, ‘Transformações Urbanas e Processos de Produção da Cidade’, Modos de Habitar e Morar’, ‘Cultura Urbana e Regional’ e ‘Gênero, Raça e Pobreza’, abordando questões relativas a: 1. Conflito e processos | efeitos materiais, chave que busca discutir conflitos que se dão pelas alterações concretas do tecido urbano, do fazer a cidade, revelando-se pela forma; 2. Conflito de identidades, construção da imagem, urbanalização e simulacro; 3. Conflito de/entre imaginários urbanos e memória; 4. Conflito de práticas socioespaciais do espaço cotidiano.
Coordenador: Manoel Rodrigues Alves.  Integrante do Leauc que faz parte do projeto: Camila Moreno de Camargo, Maíra Cristo Daitx, Marcel Fantin, Barbara Guazelli, Barbara Scudeller, Camila Guimarães, Milena Sartori, Maria Beatriz Andreotti, Luiana Carolina Cardozo e Heloisa Alexandre Cizeski.

CONCLUÍDOS

(2019 – 2022)
O projeto tem como objetivo principal desenvolver reflexões sobre o papel do aluno no contexto urbano, ressaltando as vivências cotidianas. Assim, busca-se aproximar as questões desenvolvidas no curso de Arquitetura e Urbanismo com alunos do Ensino Médio de escolas públicas, bem como dar visibilidade ao curso de Arquitetura e Urbanismo. Somado a isso, intenciona-se o desenvolvimento da capacidade de interação dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo na elaboração das atividades a serem desenvolvidas. Especificamente, as atividades que serão desenvolvidas com os alunos da Escola Pública pretendem: – debater sobre qual é o sentido de habitar (seja a nossa cidade, nossos espaços íntimos, nosso mundo etc.), sempre trabalhando uma visão mais cotidiana da arquitetura, próximo ao universo perceptivo dos alunos, dos diversos espaços que frequentamos e que, de certo modo, fazem parte do nosso existir – desenvolvimento de mapeamento coletivo que busca abrir um espaço para discussão e criação que não se feche sobre si mesmo, mas que se posicione como um ponto de partida disponível para ser retomado por outros e outras, um dispositivo apropriado que construa conhecimento, potencializando a organização e elaboração de alternativas emancipatórias. – trabalhar por meio da escrita ou de peças gráficas a percepção do ambiente urbano e do edifício – discutir a criação de identidade do aluno com os locais de vivência a partir do debate acerca do patrimônio cultural material e imaterial.
Coordenadora: Camila Ferreira Guimarães.

(2020 – 2021)
Este projeto propõe um estudo sobre a inserção e a influência do Parque Tecnológico (PqTec) a partir de seu planejamento, implantação e operacionalização na (re)estruturação urbana do Município de São José dos Campos.
Coordenador Marcel Fantin.

(2020 – 2021)
A proposta de trabalho tem como objetivo contribuir para uma aproximação da universidade com a sociedade. Pretende-se estreitar os laços de cooperação entre o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e a comunidade Jardim Nova Esperança (São José dos Campos – SP), buscando uma troca de experiências entre estudantes universitários, professores e a população local. Por meio das atividades programadas, pretende-se auxiliar na valorização cultural, conscientização ambiental e desenvolvimento econômico-social de forma que sejam gerados multiplicadores e, assim, as ações realizadas possam ser fruto contínuo de avanços para a comunidade. Para tanto, um dos objetivos das oficinas propostas é a capacitação de lideranças locais que perpetuarão o conhecimento apresentado. O trabalho com agentes multiplicadores propõe uma mudança permanente no âmbito social, ambiental e econômico, fornecendo novas possibilidades para o avanço da coletividade. As propostas prezam pela sustentabilidade da comunidade mesmo após o término das oficinas. 
Coordenador: Marcel Fantin.

(1997 – 2014)
Programa da Pró-Reitoria de Graduação de capacitação discente, desenvolvido na EESC-USP e no IAU-USP, que, ao longo de 18 anos, contribuiu com a formação de cerca de 150 graduandos por meio do desenvolvimento de mais de 200 projetos para a universidade. Atuação nas áreas de arquitetura, gestão do patrimônio, planejamento, design gráfico e web design.
Coordenador: Manoel Rodrigues Alves.

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