Contato: vanessaforneck@usp.br

Vanessa Forneck

Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo no Programa de Pós-Graduação do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo (IAU/USP), atuando na linha de pesquisa Territórios e Cidades: Transformações, Permanências e Preservação. Mestra em Arquitetura e Urbanismo na linha de Urbanismo Contemporâneo no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Pelotas (PROGRA/UFPel) e Arquiteta e Urbanista formada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Pelotas (FAUrb/UFPel). Pesquisadora do Laboratório de Estudos do Ambiente Urbano Contemporâneo (LEAUC), da USP e do grupo de pesquisa Cidade+Contemporaneidade, da UFPel. Também faz parte do comitê científico da Revista PIXO – Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade.

Pesquisa em andamento

(RE)SIGNIFICAÇÃO SIMBÓLICA: Os desdobramentos dos processos de intervenção no patrimônio ferroviário na produção do espaço urbano contemporâneo


Resumo:
O cenário de obsolescência de sítios ferroviários vem sendo (re)significado por meio de estratégias de novos usos e medidas que acabam promovendo novas forças e alterações na produção do espaço urbano. Diante disso, esta pesquisa consiste em investigar os processos de intervenção e seus desdobramentos nos sítios ferroviários das cidades-gêmeas de Santana do Livramento e Rivera, na fronteira Brasil-Uruguay, a partir de intervenções distintas: a primeira com uso cultural e a segunda com a retomada do transporte de passageiros. O método proposto está pautado na cartografia do sensível que tem a intenção de revelar em que medida determinadas ações favorecem ou não, uma forma de resistência ou de fragilização de contextos sócio-espaciais, frente aos processos de produção da cidade e do espaço urbano contemporâneo. A hipótese apresentada é que a instrumentalização do patrimônio material e imaterial como forma de “transmissão” de determinados processos históricos não compreende a integralidade da potência de valores simbólicos e culturais intrínsecos aos sítios ferroviários, de modo que tais processos tendem a uma fragilização das relações de pertencimento, decorrentes de estratégias globalizadas e hegemônicas de uma cidade produzida para o consumo.


Palavras-chave:
Patrimônio ferroviário. Processos de intervenção. Produção do espaço urbano. Cartografia do Sensível. Fronteira Brasil-Uruguay.


Área de concentração IAU/USP:
Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo
Linha de pesquisa IAU/USP:
Territórios e cidades: transformações, permanências, preservação
Eixo de pesquisa LEAUC:
Cidade, patrimônio e cultura

×