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trabalho de conclusão de curso do iau é selecionado entre os 25 melhores de 2022 pelo site archdaily

Jardim Ângela: estação metropolitana
Autor: Gabriel Garcia de Aguiar
Orientadores: Givaldo Medeiros e Joubert Lancha
Instituição: Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – IAU-USP (São Carlos/SP)

Assumindo os planos de mobilidade como um dos possíveis caminhos para se constituir novos sentidos de urbanidade às cidades, uma estação de metrô é investigada como potencial nó de circulação e vida metropolitana em uma qualificação local do Jardim Ângela, região desfavorecida sob ponto de vista de investimentos urbanos. A estação é proposta como um nó de coesão dos fluxos e vivências locais, com as vivências metropolitanas provenientes do novo equipamento.

A síntese dessa interface ocorre na associação de dois elementos fundamentais de suporte da estação e da experiência local, consecutivamente: a plataforma e a escadaria.

Aferida pela dimensão do metrô, a plataforma da estação é pensada como um módulo urbano que pode ser replicado para amparar outros tipos de atividades. A escadaria, por sua vez, se situa transversalmente à estação e, conforme pesquisas, constitui o suporte físico e simbólico da vivência dos moradores, amparando suas andanças e seus encontros. Seguindo esta leitura, propõe-se um prolongamento desta escadaria à estação, de modo a criar um percurso espiralado cujo destino é a cota superior do equipamento, onde está previsto um parque. Nas plataformas espiraladas, uma sequência de atividades e praças são dispostas conforme um gradiente de intensidade de movimentos: transportes, serviços e lazer..